Bom gente dando início a Classe do Post. Especial, eu gostaria de dar destaque ao relato do Reynaldo, já faz algum tempo ele disponibilizou este depoimento como um comentário ao meu post "Falando sobre Hiperidrose", em respeito a confiança que ele depositou no Blog, acho mais que merecido que seu depoimento seja o primeiro:
"Meu nome é Reynaldo, tenho 22 anos, e um par de mãos suadas!
KKKK, brincadeiras a parte vamos ao depoimento:
O meu problema de hiperidrose começou desde quando eu era criança, mas isso não me incomodava, pois na época eu achava que era normal ter as mãos um pouco úmidas.
O suor foi aumentando gradativamente nos meus 15, 16 anos e atingiu seu ápice aos 17 anos, quando eu estava no segundo colegial. Foi quando minhas mãos começaram a ficar muito úmidas e minhas axilas começaram a formar "pizzas".
Na época eu ainda achava que era normal, achava que isso ocorria por causa do stress social, de ansiedade, achava que todo mundo era assim, que se ficasse um pouco embaraçado ou ansioso já pingava suor...
Ledo engano... Aos poucos fui percebendo que na sala de aula somente eu suava excessivamente. Até tinha alguns colegas que suavam também, mas não suavam tanto...
Bom, com o passar do tempo meus amigos começaram a me zoar pela "pizza" e isso começou a realmente me incomodar! Alguns até reclamavam ao me cumprimentar: credo que mão suada, que nojo!
Aos poucos fui percebendo que cumprimentar as pessoas não era nada agradável nem pra mim, nem pra elas e fui me afastando dos cumprimentos (evitava os cumprimentos), alem de procurar não conhecer muita gente, só pra não correr o risco de cumprimentá-los :P
Fui ficando cada vez mais solitário e, quando percebi, passava mais da metade do meu dia em frente ao computador ( onde ninguém percebe as mãos, pés ou axilas suadas).
Hoje continuo com o problema e continuo evitando o contato com pessoas, pois sinto vergonha de cumprimentá-las ou tocá-las. Mas se necessário, eu as cumprimento com um certo receio.
Enfim hoje, tenho receio do contato social (creio que devido ao grande trauma que o suor me causou), mas estou disposto a buscar uma solução, pois viver dessa maneira é humilhante e não faz sentido algum...
Estou agora pesquisando medicamentos orais para controlar a hiperidrose ou aplicar botox nas mãos e axilas. Tenho medo da cirurgia (simpatectomia torácica), pois parece ser uma coisa complicada e eu já li muitos depoimentos negativos sobre a mesma, nos quais a situação piorou.
Enfim... o problema não é tão grande quanto parece, é incomodo sim, mas não é um monstro de sete cabeças. Às vezes nós supervalorizamos nossos problemas. Tem muita gente em situações mais difíceis que eu, tem muita gente passando fome, tem muita gente passando frio. Portanto, isso, na verdade é apenas mais um obstáculo a ser superado na minha jornada.Ter hiperidrose é difícil. Mas Deus me fez assim e eu aceito isso.
O grande incômodo da hiperidrose não é a hiperidrose em si, mas sim a piora na qualidade de vida do sujeito. Afetando áreas banais do convívio social, como um simples aperto de mãos.
Enfim...me sinto aliviado pelo desabafo...
Um grande abraço a todos, os de "suor excessivo", os de "suor normal" e os de "pouco suor", e peço que todos se respeitem mais, pois somos todos iguais, uns tem pé grande, outros tem orelhas de abano, ou nariz de batata, ou chulé, ou suor excessivo ou ainda tudo isso junto! Mas isso não significa nada, somos todos seres humanos e ninguém é melhor ou pior que ninguém;
SOMOS TODOS UM!".
KKKK, brincadeiras a parte vamos ao depoimento:
O meu problema de hiperidrose começou desde quando eu era criança, mas isso não me incomodava, pois na época eu achava que era normal ter as mãos um pouco úmidas.
O suor foi aumentando gradativamente nos meus 15, 16 anos e atingiu seu ápice aos 17 anos, quando eu estava no segundo colegial. Foi quando minhas mãos começaram a ficar muito úmidas e minhas axilas começaram a formar "pizzas".
Na época eu ainda achava que era normal, achava que isso ocorria por causa do stress social, de ansiedade, achava que todo mundo era assim, que se ficasse um pouco embaraçado ou ansioso já pingava suor...
Ledo engano... Aos poucos fui percebendo que na sala de aula somente eu suava excessivamente. Até tinha alguns colegas que suavam também, mas não suavam tanto...
Bom, com o passar do tempo meus amigos começaram a me zoar pela "pizza" e isso começou a realmente me incomodar! Alguns até reclamavam ao me cumprimentar: credo que mão suada, que nojo!
Aos poucos fui percebendo que cumprimentar as pessoas não era nada agradável nem pra mim, nem pra elas e fui me afastando dos cumprimentos (evitava os cumprimentos), alem de procurar não conhecer muita gente, só pra não correr o risco de cumprimentá-los :P
Fui ficando cada vez mais solitário e, quando percebi, passava mais da metade do meu dia em frente ao computador ( onde ninguém percebe as mãos, pés ou axilas suadas).
Hoje continuo com o problema e continuo evitando o contato com pessoas, pois sinto vergonha de cumprimentá-las ou tocá-las. Mas se necessário, eu as cumprimento com um certo receio.
Enfim hoje, tenho receio do contato social (creio que devido ao grande trauma que o suor me causou), mas estou disposto a buscar uma solução, pois viver dessa maneira é humilhante e não faz sentido algum...
Estou agora pesquisando medicamentos orais para controlar a hiperidrose ou aplicar botox nas mãos e axilas. Tenho medo da cirurgia (simpatectomia torácica), pois parece ser uma coisa complicada e eu já li muitos depoimentos negativos sobre a mesma, nos quais a situação piorou.
Enfim... o problema não é tão grande quanto parece, é incomodo sim, mas não é um monstro de sete cabeças. Às vezes nós supervalorizamos nossos problemas. Tem muita gente em situações mais difíceis que eu, tem muita gente passando fome, tem muita gente passando frio. Portanto, isso, na verdade é apenas mais um obstáculo a ser superado na minha jornada.Ter hiperidrose é difícil. Mas Deus me fez assim e eu aceito isso.
O grande incômodo da hiperidrose não é a hiperidrose em si, mas sim a piora na qualidade de vida do sujeito. Afetando áreas banais do convívio social, como um simples aperto de mãos.
Enfim...me sinto aliviado pelo desabafo...
Um grande abraço a todos, os de "suor excessivo", os de "suor normal" e os de "pouco suor", e peço que todos se respeitem mais, pois somos todos iguais, uns tem pé grande, outros tem orelhas de abano, ou nariz de batata, ou chulé, ou suor excessivo ou ainda tudo isso junto! Mas isso não significa nada, somos todos seres humanos e ninguém é melhor ou pior que ninguém;
SOMOS TODOS UM!".
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