domingo, 10 de março de 2013

O corpo que grita

 
 
Há algumas semanas atrás, enquanto fuçava nos Blogs da internet, li um pequeno texto muito interessante, que me chamou atenção porém, naquele momento, eu o apenas li... Hoje ao lê-lo novamente me pareceu um novo apanhado de palavras....Não sei quem é o autor.... Mas acredito no que ele fala...


"Quando a boca cala…. o corpo fala!!!

 O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade".
 
 
 
 
 
"Não temos um corpo...Nós somos um corpo!!!"
 
 
 
 

Submerso

 


"Compreender tudo, é tudo perdoar". Léon Tolstoi.


O Além da Hiperidrose é meu sustentáculo.... Foi a forma que eu encontrei para falar de algo muito mais profundo que as palavras que escrevo, mais intenso....A minha verdade, meus sentimentos, que muitas vezes nem mesmo eu consigo traduzir...Mas estão lá....No olhar, no sorriso, na careta, no medo....E com certeza no suor, que verte pelos meus poros, e ao qual eu devo dar sentido, significar de forma positiva isso que para mim é um incômodo....O Sintoma, que me faz entender que o silêncio é só questão de opinião, afinal de contas quando a boca cala, o corpo fala! E disso eu não tenho a menor dúvida....Já que definitivamente meu corpo não fala, GRITA....Em um dialeto primitivo que eu ainda não consegui traduzir por completo....Mergulhos a esmo nas águas do inconsciente... Apenas buscando um "o que" ainda sem nome... A psicóloga Louise L. Hay diz que: "Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar".... Bom, talvez seja este perdão que eu precise encontrar.... Perdão guardado a sete chaves, no fundo das águas turvas as quais não tenho nenhum controle.... Um perdão, que tenho plena consciência não está destinado ao Outro.... É algo que devo fazer por mim mesmo.... Me perdoar...Perdoar os fantasmas do passado... Me reconciliar com minha própria sombra.... Eu quero amar... O Start para tanto é começar a me amar... O caminho??? Está submerso... É tudo o que sei.